terça-feira, 9 de julho de 2013

Veja como foi a XXIV Feira Comercial e Agrícola de Poceirão

A XXIV Feira Comercial e Agrícola de Poceirão decorreu entre 5 e 7 de julho, numa organização da Associação da Feira, com o apoio da Junta de Freguesia de Poceirão e da Câmara Municipal de Palmela.
O certame apostou, uma vez mais, na valorização dos produtos locais de qualidade e da identidade das gentes, tão ligada ao mundo rural. Além da tradicional exposição agropecuária, do pavilhão das adegas da freguesia, a Feira contou com um vasto programa de animação.
Veja como foi!

 


quinta-feira, 4 de julho de 2013

Boletim Municipal 132 | julho 2013

 

Mostra de Empreendedorismo de Palmela: Jovens empreendedores apresentaram projetos de negócio

O Espaço Fortuna Artes e Ofícios, em Quinta do Anjo, recebeu, durante a tarde de 1 de julho, a Mostra de Empreendedorismo de Palmela, numa organização da Câmara Municipal com a Psiquatro/Tempos Brilhantes. Na iniciativa, foram apresentados os projetos empreendedores em desenvolvimento pelos formandos da ação de formação e coaching em empreendedorismo, em curso desde fevereiro. No total, foram divulgados 16 projetos, nas áreas do turismo e gastronomia, consultoria, comunicação, animação cultural e artística. Na Mostra de Empreendedorismo, participaram, também, várias instituições de ensino e associações locais, que divulgaram, junto da comunidade, projetos de empreendedorismo educativo e social, que fazem a diferença.

Este encontro permitiu a partilha de experiências e o networking entre entidades e particulares que operam em áreas distintas, proporcionando a criação de sinergias. Os números do desemprego em Portugal e as dificuldades que se fazem sentir motivam a mudança e a materialização de novas ideias, num desafio às competências naturais de cada um e à validação das já existentes. A ação de formação e coaching, promovida pelo Município com a Psiquatro/Tempos Brilhantes, dotou os participantes de novas ferramentas na área da educação financeira e coaching, e organizou vários workshops nas áreas da inovação e planeamento, bem como o contacto privilegiado com empresários do concelho.
 


 

Moção sobre a situação das Farmácias no Concelho de Palmela

A Câmara Municipal de Palmela aprovou, por unanimidade, na reunião pública de 3 de julho, a seguinte moção, sobre a situação das farmácias no concelho de Palmela: 
[O Conselho Local de Ação Social de Palmela, reunido em Palmela, no dia 20 de junho de 2013, aprovou, por unanimidade, a seguinte Moção:
 
«O regime jurídico das farmácias, definido pelo Decreto-Lei n.º 307/2007, de 31 de agosto, consagra o interesse público da atividade farmacêutica, ao defender que as “farmácias prosseguem uma atividade de saúde e de interesse público e asseguram a continuidade dos serviços que prestam aos utentes”. O mesmo princípio implica o designado “dever de colaboração”, que estipula que as farmácias colaboram com a Administração Pública na formulação e execução da política do medicamento, “designadamente nas campanhas e programas de promoção da saúde e sempre que esteja em causa a defesa da saúde pública”. As farmácias são “locais de saúde na primeira linha de acompanhamento, prevenção, deteção, apoio e cuidados de saúde”, prestando um importante contributo para a promoção destes cuidados.
Na atual conjuntura, em que se assiste a rápidas e profundas alterações a nível socioeconómico e de saúde, a classe farmacêutica não tem ficado imune, denotando os efeitos da crise instalada na sociedade portuguesa, por um lado, e sofrendo as consequências das sucessivas medidas governamentais destinadas a reduzir a despesa pública com medicamentos.
O ano de 2012 registou um agravamento de todo este quadro, tendo os estabelecimentos que cumprir os objetivos fixados pelo Ministério da Saúde, visando o aumento da poupança da despesa pública com medicamentos.
Os estudos divulgados recentemente pela Associação Nacional de Farmácias (ANF) permitem comprovar que as farmácias “…defrontam uma situação económica em que a atividade normal não permite cobrir os custos fixos numa maioria de estabelecimentos”. Uma farmácia média, de acordo com as estimativas obtidas para 2010 e a evolução dos preços, estará a funcionar com margem negativa. Desde 2005 que o preço médio por receita médica reduziu cerca de 20%, em muito superior à redução de 5% estimada num Estudo da Autoridade da Concorrência como sendo suportável pelas farmácias.
Os proprietários das Farmácias e delegada de círculo da ANF, no concelho, contactaram a Câmara Municipal, em dois momentos distintos (fevereiro e abril de 2013), no sentido de dar a conhecer a grave situação financeira atravessada pelas farmácias, quer a nível nacional, quer no concelho.
Segundo os dados disponíveis, em dezembro de 2012, existiam em Portugal 1593 farmácias com fornecimentos suspensos, devido ao não pagamento aos grossistas. Para compensar o efeito da perda das margens, as farmácias têm recorrido à redução do número de farmacêuticos, bem como ao número de ajudantes.
Também neste período, existia um total de 240 farmácias em “Insolvência” e “Penhoradas”, registando-se que 5 distritos do país tinham mais de 10% da totalidade das farmácias com ações de insolvência e penhora, nos quais se inclui o distrito de Setúbal.
No concelho de Palmela, a redução da margem de comercialização, nomeadamente pela redução do número de medicamentos comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), aliada à situação económica fragilizada de muitas famílias, motivam a que a grande maioria das farmácias tenha visto reduzida a compra de medicamentos por parte da população.
As situações vividas espelham a dificuldade de manter em funcionamento os estabelecimentos, tendo já ocorrido despedimentos de funcionários. Foi especialmente abordada a situação das farmácias localizadas no meio rural, como sejam os casos de Lagameças, Venda do Alcaide, Brejos do Assa e Cabanas.
O risco de encerramento coexiste assim, com a quebra já verificada dos stocks mínimos de medicamentos, quer por motivo da diminuição da compra de medicamentos por parte das farmácias, que pelo facto de se verificarem dificuldades de obtenção de medicamentos junto dos grossistas. O peso excessivo que a indústria farmacêutica exerce em todo o sistema de produção e distribuição de medicamentos é identificado como um dos fatores determinantes.
Perante esta conjuntura de extrema fragilidade, a ANF alerta para a questão de que o setor das farmácias em Portugal se encontra em rutura, estimando-se o encerramento de, pelo menos, 600 farmácias em 2013. A chamada de atenção assenta igualmente no problema para a saúde pública que representa a dificuldade que os doentes portugueses, afetados sobretudo por doenças crónicas, se deparam no acesso a medicamentos essenciais.
Perante este quadro de crise profunda do setor farmacêutico, e particularmente no que respeita ao concelho de Palmela, a Câmara Municipal considera ser da maior gravidade a situação da prestação do serviço farmacêutico à população, já bastante condicionada pelas situações geodemográficas que a dispersão e a extensão do território implicam para a sua mobilidade, acesso a serviços de primeira ordem e, finalmente, qualidade de vida e bem-estar.
Acresce ainda a situação precária do concelho no que respeita aos cuidados primários de saúde, em que existem milhares de utentes sem médico de família (40% do total de utentes inscritos).
Face ao exposto, o Conselho Local de Ação Social de Palmela, reunido em Plenário a 20 de junho de 2013:
- Manifesta a sua grande preocupação e reclama do Ministério da Saúde medidas urgentes que possam permitir a viabilidade económica do setor das Farmácias, de modo a que seja assegurada à população, a nível nacional, mas com particular atenção para os munícipes e utentes de saúde de um concelho com a dimensão de Palmela, a equidade no acesso aos serviços farmacêuticos de proximidade e que, por outro, proporcionem aos profissionais condições de exercerem o seu trabalho de forma digna, qualificada e sustentável;
- Reitera a necessidade da urgente concertação de esforços e medidas entre as diversas entidades e agentes económicos intervenientes neste processo, de modo a definir uma política do medicamento, não esquecendo, todavia, que está em jogo a defesa da saúde pública, do bem-estar e qualidade de vida que todos os portugueses possuem como direito fundamental.»
 
A Câmara Municipal de Palmela, reunida em Palmela a 3 de julho, delibera:
 
1. Manifestar a sua total concordância com a Moção aprovada pelo Conselho Local de Ação Social de Palmela;
 
2. proceder ao envio desta Moção para as seguintes entidades:
- Presidente da República;
- Presidente da Assembleia da República;
- Primeiro-Ministro;
- Ministro da Saúde;
- Comissão Parlamentar da Saúde da Assembleia;
- Grupos Parlamentares;
- Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP;
- INFARMED – Instituto da Farmácia e do Medicamento;
- Associação Nacional de Farmácias;
- Diretor do Agrupamento dos Centros de Saúde da Arrábida;
- Associação Nacional dos Municípios Portugueses;
- Associação de Municípios da Região de Setúbal;
- Comunicação social local, regional e nacional.]

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Festas em Honra de S. Pedro animaram Marateca

A aldeia de Águas de Moura recebeu, entre 28 e 30 de junho, as tradicionais Festas em Honra de S. Pedro da Marateca.
Momento alto de convívio entre os locais e de promoção das potencialidades da freguesia de Marateca, as festas tiveram no desfile das Marchas Populares a sua principal atração, que, este ano, teve como lema “mil Recordações” uma alusão aos jovens que partiram para a guerra. Com letra de Alexandrina Pereira e interpretação de Rogélia Santos, as marchas contaram, este ano, com oito arcos, 31 marchantes, sete mascotes e um porta bandeira. O desfile integrou as Marchas de S. Pedro da Marateca e da Sociedade Filarmónica Humanitária de Palmela, a quem coube, também, o cavalinho.
Além da componente musical e gastronómica, com as tasquinhas, destaque para o desporto, com o 1º Grande Prémio de Atletismo “Rota das Adegas”, para a inauguração da área de serviço para autocaravanas e para a homenagem a personalidades que contribuíram, ao longo dos anos, para a promoção e identidade locais.
A organização esteve a cargo da Associação de Festas de S. Pedro da Marateca e da Junta de Freguesia, com o apoio da Câmara Municipal de Palmela, aos níveis logístico, técnico e financeiro, com a atribuição de um subsídio no valor de 3.300 euros.