Trata-se de uma intervenção que vem consolidar as vocações histórica, turística e cultural daquele monumento e valorizar o Museu Municipal de Palmela, agora, com mais uma galeria, num total de seis espaços onde é possível conhecer a Carta Arqueológica de Palmela e o acervo que resultou das diversas intervenções realizadas ao longo do tempo. Nos Espaços Museológicos, com peças de todas as freguesias do concelho, há referências, entre outras informações, às Grutas Artificiais de Quinta do Anjo, ao Castro de Chibanes, na Serra do Louro, ao Sítio Romano do Zambujalinho, na Marateca e à vida no Castelo, com particular destaque para o aspeto da alimentação. Na nova galeria, destacam-se a informação obtida através da investigação de restos alimentares, os silos, preservados in situ e dois capitéis visigóticos.
Além dos espaços museológicos, foram, ainda, intervencionados dois espaços comerciais, as instalações sanitárias públicas, o Espaço do Gabinete de Estudos sobre a Ordem de Santiago, a guarita nascente e base do heliógrafo e as infraestruturas de água e eletricidade do monumento. A Casa Capelo foi objeto de trabalhos de consolidação, uma intervenção centrada, essencialmente, na recuperação da tipologia original do edifício.
As obras, vêm, assim revitalizar e dinamizar aquela área, permitindo a articulação entre espaços comerciais e musealizados, numa perspetiva multifuncional e integrada de leitura do monumento para o público nacional e internacional.
A reabertura das galerias da Praça de Armas do Castelo contou com momentos de animação protagonizados pela Historicalia, de recriação histórica, nomeadamente, um combate e um apontamento com um trovador e um poeta e encerrou com a dança vertical e a música da Dançarte, na Torre de Menagem – momento que encantou convidados e curiosos, num final de tarde mágico.