segunda-feira, 4 de julho de 2016

Ciclo das Semanas Descentralizadas 2016 encerrou na Freguesia de Palmela

O ciclo de Semanas das Freguesias 2016 terminou com um programa de trabalho especialmente dedicado à Freguesia de Palmela, entre 27 de junho e 1 de julho. Ao longo do primeiro semestre do ano, percorreram-se as cinco freguesias, contactando com as diferentes realidades deste território, que tem na diversidade e na complementaridade duas características marcantes e que muito contribuem para a sua riqueza. Da natureza à história, dos produtos às empresas, das pessoas às instituições, Palmela tem um pouco de tudo e sabe fazer bem.
Na Semana de Palmela, houve oportunidade, uma vez mais, de comprovar isso mesmo: realizaram-se visitas a empresas de grandes grupos internacionais, que estão na vanguarda tecnológica mundial, e novos projetos de jovens agricultores que estão a apostar no território para potenciar as suas mais-valias, introduzindo preocupações ambientais e de sustentabilidade. Foram contactadas Instituições Particulares de Solidariedade Social da freguesia que se debatem com graves dificuldades na prossecução dos seus objetivos, mas não viram a cara a quem necessita.  A visita a obras de conservação no Castelo e a apresentação de projetos de conservação e ampliação de escolas do concelho, fizeram, também, parte do programa de trabalho.

Freguesia e Município fazem ponto de situação sobre compromissos assumidos

A Semana de Palmela arrancou com um conjunto de reuniões internas, onde os serviços analisaram obras e projetos em curso, realizaram o levantamento de reclamações e fizeram o ponto de situação face a compromissos assumidos para a freguesia. Seguiu-se a reunião entre os Executivos Municipal e de Freguesia, que decorreu durante a manhã de terça-feira, no Espaço Cidadão, com uma longa ordem de trabalhos. Partilhou-se informação, debateram-se os investimentos em curso ou projetados para a freguesia sede de concelho e apresentaram-se propostas, dificuldades e soluções relacionadas com a intervenção das autarquias no território da freguesia. Relativamente aos investimentos municipais, destacou-se:
- a intervenção no logradouro da EB2 de Palmela, a concretizar ainda este ano e que deverá estar concluída antes do início do ano letivo;
- as intervenções a realizar na EB1/JI de Aires, em três fases;
- os sanitários do Parque Venâncio Ribeiro da Costa, que estão para concurso em breve;
- a pavimentação da Azinhaga Mata Mouros, na zona de Algeruz, com a empreitada em preparação para uma intervenção prevista de 78 mil euros, a avançar, numa primeira fase, na zona mais densamente habitada;
- a repavimentação e renovação das infraestruturas da Rua Serpa Pinto, em pleno coração do Centro Histórico de Palmela – à semelhança do já efetuado nas ruas Hermenegildo Capelo, Jaime Afreixo e Heliodoro Salgado. O projeto está concluído para obra a realizar entre 2016/2018, no valor estimado de 320 mil euros;
- a conclusão do Centro de Recolha Oficial de Animais em Palmela, obra inaugurado no dia 1 de julho;
- a remodelação da conduta de águas e a pavimentação na Rua do Sobreiro, na Estação de Palmela;
- a requalificação do espaço adjacente ao Chafariz D. Maria I, cuja solução proposta aguarda parecer das Infraestruturas de Portugal e da Direção-Geral do Património Cultural;
- a intervenção faseada a desenvolver na Quinta do Outeiro, um loteamento semi-abandonado, junto ao centro de Saúde de Palmela, que contemplará a melhoria dos espaços exteriores e a construção de um Espaço de Jogo e Recreio, sublinhando-se que algumas intervenções serão consensualizadas, no âmbito da participação de moradores no projeto “(A)Gente do Bairro”;
- o passeio que ligará o Centro de Saúde e o Cemitério de Palmela, cujo estudo interno está em desenvolvimento para posterior apresentação à Junta de Freguesia;
- a intervenção global de infraestruturação na zona da Lagoinha (entre o Bairro Sousa Cintra e Vale de Touros), no valor estimado de um milhão e duzentos mil euros e planeada para nove momentos de intervenção, a decorrer entre 2016 e 2019. Este planeamento resulta da necessidade de otimizar a rede de saneamento com ligações gravíticas, sendo que a próxima intervenção contemplará a Rua do Transformador e a Rua da Holanda;
- o início, este ano, da obra de ligação da Terra do Pão à Nova Palmela, a poente da Santa Casa da Misericórdia, uma intervenção muito exigente do ponto de vista técnico, orçamentada em 233.200,00 euros;
- e, finalmente, a Ligação do Furo RA1 ao sistema de abastecimento de águas de Palmela, obra orçamentada em 130 mil euros e já adjudicada.

Por parte da Junta de Freguesia, foi sugerido que, em conjunto, se encontrem soluções que minimizem as dificuldades de ligação da Quinta da Asseca à Estrada da Baixa de Palmela, quer através da melhoria da sinalização, quer da marcação da via.

Foram, também, apresentadas propostas para melhorar a segurança nas vias de acesso à Piscina Municipal de Palmela (Rua Lúcio Borges da Costa e rua de acesso à Avenida dos Bombeiros Voluntários de Palmela).

Entre outras situações, abordou-se o momento atual da Associação de Solidariedade Social – Brejos do Assa “O Rouxinol”, Instituição de apoio à infância, que atravessa dificuldades financeiras na sua gestão. Tendo a autarquia mediado este assunto junto da Segurança Social, foi debatida a possibilidade de a Câmara e a Junta de Freguesia, na medida das suas capacidades, colaborarem com a instituição em pequenas obras de conservação e manutenção, que garantam a segurança das crianças e um cenário de tranquilidade para o funcionamento do próximo ciclo letivo.

Na reunião, foram, ainda, debatidas e avaliadas as competências delegadas na Junta de Freguesia de Palmela, através de Acordos de Execução e Contratos Interadministrativos, sendo de destacar a concordância das duas autarquias na avaliação apresentada e nas propostas de melhoria para aplicação futura.

Por último, o Município deu conta dos múltiplos investimentos que foram alvo de candidaturas a financiamento externo, no âmbito do Portugal 2020, caso da intervenção para evitar a derrocada das encostas do Castelo, o Projeto Almenara, o Museu de Arte Sacra ou a recuperação e refuncionalização do Edifício Pal, no Largo de S. João, entre outras.

Visteon Palmela assinala 25 anos com novos investimentos



O dia 29, quarta-feira, foi dedicado a um conjunto de visitas ao território, onde participaram eleitos e técnicos do Município e da Junta e jornalistas.

A visita começou na Visteon, onde houve oportunidade de contactar com a unidade de Palmela desta multinacional norte-americana que produz componentes automóveis - em especial, audio & infotainment e clusters de instrumentos e display para cockpits - para grande parte das maiores marcas de todo o mundo.

O grande investimento concretizado no ano passado modernizou a maquinaria e equipamento e dotou a Visteon Palmela de um novo edifício com 1680 metros quadrados, onde foi instalado o Visteon Technical Center Portugal - um Centro de Engenharia muito avançado, onde é desenvolvida alguma da tecnologia mais moderna do mundo, neste setor, e sediou aqui alguns dos serviços centrais do grupo, por exemplo, ao nível da logística, assegurando a solidez e mais-valia desta unidade, que está a comemorar 25 anos em Portugal. Para 2016/2017, o foco é no investimento em produto, que permitirá responder a novos desafios e ao desenvolvimento de novos componentes para marcas como a Mercedes ou a Jaguar.

            Com 1076 trabalhadores (65% mulheres e 35% homens), a Visteon reconhece que tem nos recursos humanos uma das suas principais mais-valias. A qualificação profissional e a capacidade de resposta têm contribuído, de forma determinante, para a competitividade da unidade palmelense junto das mais de três dezenas de empresas do grupo, permitindo-lhe captar investimento e assumir um papel cada vez mais destacado nas operações, em particular, no contexto europeu. 

Nascida para apoiar a Ford Motor Company, a Visteon Corporation é independente desde 2000 e expandiu o negócio com outras empresas, como a General Motors, a Chrysler e a BMW, bem como com várias companhias asiáticas.

Queijos Santiago apostam no leite da região



A fábrica Queijos Santiago, em Brejos do Assa, é uma nova unidade, com cerca de meio ano, que veio complementar a empresa, que conta, atualmente, com quatro unidades de produção, sendo o terceiro maior produtor de queijo no país. No nosso concelho, a empresa dedica-se exclusivamente à produção de queijo e requeijão a partir de leite cru de ovelha, entre os quais, Queijo de Azeitão DOP, uma opção estratégica que ajuda a abrir portas para outros mercados.

Até aqui, o mercado de eleição tem sido o nacional, com presença em todos os grandes distribuidores, mas, neste momento, estão a ser dados os primeiros passos com vista à exportação para a Europa, Brasil e África. Com 18 trabalhadores, têm nos produtores de leite da região os seus principais fornecedores, recebendo, em média, três mil litros de leite por dia, que variam de acordo com a sazonalidade inerente à atividade leiteira.

O grupo tem uma faturação anual de 40 milhões de euros e nasceu em 1918, em Castelo Branco, estando prestes a assinalar o centenário. Hoje, tem mais de 70 produtos no mercado e lidera o segmento de queijos frescos. Além de Palmela, as restantes unidades de produção estão sediadas em Montemuro (Mafra), Monforte (Portalegre) e Maia (Porto).

Três empreitadas de obras na EB1/JI de Aires ultrapassam os 600 mil euros



Ainda na quarta-feira, na EB1/JI de Aires, realizou-se uma reunião com a Diretora do Agrupamento Vertical de Escolas de Palmela e com a Coordenadora da Escola onde foi dado a conhecer o calendário de um conjunto de intervenções, de valor global superior a 600 mil euros, a realizar na escola, nos próximos tempos.

A primeira destas intervenções, no valor de 27 mil euros, iniciou no dia 1 de julho, aproveitando as férias escolares, e pretende solucionar algumas patologias do edifício que têm vindo a ser identificadas, nomeadamente, com a substituição dos vãos em tijolo por caixilharia em alumínio, beneficiações no refeitório e substituição de pavimentos em pontos específicos.

 Seguir-se-á uma segunda intervenção, já em concurso e estimada em 96 mil euros, para resolução de outras patologias, mais complexas, e que incidirá nas paredes e coberturas exteriores, no refeitório, no balneário, no ginásio, nos pavimentos e na rampa que faz a ligação entre o r/c e o 1.º andar.

Está, ainda, em elaboração uma candidatura ao Portugal 2020 (financiamento a 50%), para ser entregue durante o verão, relativa à tão necessária ampliação da escola, no valor de 478 mil euros, que ganhará quatro novas salas de aula, duas salas de expressão plástica e recreio coberto, entre outros. Prevê-se o lançamento da obra ainda este ano, com uma duração de nove meses. 

Excelente exemplo de escola inclusiva, a EB1/JI de Aires contou com onze turmas de 1.º ciclo do ensino básico e três de pré-escolar, num total de 330 crianças, incluindo uma unidade de multideficiência aberta a todo o concelho. Na reunião, as responsáveis sensibilizaram o Município para a necessidade premente de reforço das áreas de apoio psicológico e de terapia da fala. Não se tratando de competências da autarquia, o  Vereador Adilo Costa transmitiu essa preocupação à tutela, durante a reunião realizada  com o Agrupamento de Centros de Saúde da Arrábida.

Investimento de 3,2 milhões de euros beneficia Castelo de Palmela




Durante uma visita breve ao Castelo de Palmela, apresentou-se um conjunto de obras em curso ou a realizar no monumento, e que ascendem aos três milhões e duzentos mil euros de investimento.

A impermeabilização do terraço do bar está em fase de  conclusão e realizar-se-á, também, em breve, a impermeabilização de todos os terraços das galerias da Praça de Armas e da Casa Capelo – onde se pretende instalar um novo Núcleo Museológico - de acordo com um calendário que procurará minimizar o impacto no acolhimento aos turistas e nas diversas atividades a decorrer durante o verão. A autarquia substitui-se, ainda, à tutela na recuperação de um pano de muralha com 100 metros quadrados, na chamada Torre 3, onde foram utilizados, apenas, métodos tradicionais – injeção de cal hidráulica, areia e água – a fim de manter toda a integridade do monumento. A obra tem o valor de 115 mil euros, tendo a Direção-Geral do Tesouro e Finanças assumido o compromisso, depois de muitos contactos, de participar com 100 mil euros.
A avançar está, ainda, a intervenção para consolidação das encostas do Castelo, cuja candidatura ao POSEUR (Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos), no valor de dois milhões e oitocentos mil euros, foi bem sucedida e cujo termo de aceitação foi celebrado no dia 30, quinta-feira. O projeto desta obra, bastante complexa, já foi adjudicado e está em execução, e a intervenção está a ser preparada no terreno, através de trabalhos topográficos, arqueológicos, de sondagem e outros.

Mecorriza aposta na produção de cogumelos em modo biológico


As visitas de quarta-feira terminaram na Mecorriza - uma jovem empresa agrícola, que se dedica à produção de cogumelos em modo biológico, em particular, espécies mais exóticas como o Pleurotus Ostreatus ou o Pleurotus Eryngii.

Com duas salas onde os cogumelos se desenvolvem em ambiente controlado, num substrato composto por centeio e palha, os dois jovens agricultores, que iniciaram a produção em 2015, através de um projeto apoiado pelo PRODER, conseguem produzir as espécies que desejarem ao longo do ano, obtendo, em média, uma tonelada e meia por mês.

A distribuição está a ser feita diretamente junto de restaurantes e supermercados da região e, em conjunto com a ADREPES, a empresa prepara-se para lançar o Cabaz de Cogumelos, no âmbito do projeto PROVE. Além da culinária, vários cogumelos são utilizados, também, para fins medicinais e, quando há excedente, estabeleceram parcerias para desidratarem os produtos e integrarem os cabazes de outros projetos de agricultura biológica.

A Mecorriza está confiante no futuro, pelo crescimento que se verifica no mercado dos produtos biológicos e produtos sem químicos nem pesticidas e pela maior atenção prestada aos temas da saúde e da sustentabilidade.


Centro Social de Palmela defende rede solidária e continua a alargar valências

A tarde de quinta-feira foi dedicada à área da intervenção social, com eleitos e técnicos municipais a reunirem com algumas instituições da rede social da freguesia, nomeadamente, o Centro Social de Palmela e a Fundação Robert Kalley. São transversais as muitas preocupações que a rede social tem manifestado ao Município, nestes e noutros encontros, e a autarquia está a estudar formas de apoiar e de continuar a sensibilizar os Ministérios que tutelam as diversas áreas e a Segurança Social para questões que, não sendo da nossa competência, afetam as entidades e a resposta às comunidades. 

No Centro Social, fundado em 1974, a Direção partilhou as principais preocupações do momento, que passam, em grande medida, pelas dificuldades financeiras que afetaram e afetam, ainda, todo o país, agravadas por fatores como o congelamento dos valores das comparticipações do Estado para as valências ligadas à infância, redução dos valores das comparticipações familiares (quebra de cerca de 10 mil euros nesta receita entre 2010/2015) e/ou aumento do incumprimento por parte das famílias, também em dificuldades, e aumento dos custos fixos. Relativamente ao anúncio recente pelo Ministério da Educação de que está a ser estudado o alargamento da educação pré-escolar universal a partir dos três anos, o Centro Social sublinhou o seu desejo de que a rede solidária esteja contemplada, ao que o Município lembrou que tem defendido, junto da Associação Nacional de Municípios Portugueses, que os protocolos existentes para a rede pública sejam acompanhados de acordos semelhantes a celebrar com as IPSS.

Também a necessidade urgente de algumas obras de conservação é uma realidade que tem vindo a ser debatida com a Câmara, estando a ser estudada a possibilidade de apoio municipal a uma pequena empreitada que resolva as patologias identificadas no edifício, reservando-se uma intervenção mais global e profunda para uma possível candidatura ao Portugal 2020. Foi, ainda, solicitado apoio na formação para os trabalhadores, nas áreas de segurança e prevenção de riscos, uma ambição com enquadramento no âmbito do trabalho que a Academia da Proteção Civil de Palmela está a desenvolver em todo o concelho.

Sobre as outras valências do Centro Social, destaca-se a reformulação do Centro de Acolhimento Temporário “Porta Aberta” para resposta apenas a rapazes, com respetiva reorganização das equipas e um grande investimento em formação. Com o Centro Jovem Tejo, a Questão de Equilíbrio e a Escola Hermenegildo Capelo, está a ser desenvolvido um projeto-piloto, a implementar no próximo ano letivo, que aposta na flexibilização da frequência das aulas regulares no espaço escola que, em casos de problemas, possam ser substituídas por aulas nas casas de acolhimento até que estejam criadas as condições e a motivação para o regresso à escola.

Também o CAFAP “ComVida” (Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental) foi reestruturado, apresentando, na sua ação, as valências de terapêutica familiar, ponto de encontro familiar (para situações de litígio) e intervenção na crise.

Formação, Gabinete de Inserção Profissional, Espaço de Psicologia de Palmela, Centro de Animação Pedagógico Infantil e Juvenil, ponto de distribuição do Banco Alimentar Contra a Fome de Setúbal (74 famílias) e o Okupa – Espaço de Juventude são mais algumas das muitas valências que fazem do Centro Social de Palmela uma instituição incontornável na vida da comunidade. No Jardim de Infância “A Árvore” (Palmela), têm 64 crianças na creche, 24 em creche familiar (amas) e 100 no pré-escolar. Em Poceirão, no Jardim de Infância “A Cegonha”, estão 18 crianças em creche, 25 em pré-escolar e 30 nos tempos livres.


Novas instalações da Fundação Robert Kalley inauguradas até ao final do ano


Na Fundação Robert Kalley, comprovou-se a evolução das obras do novo edifício, que está praticamente concluído e que estará a funcionar em pleno até ao final do ano. A instituição, que se dedica ao apoio à pessoa idosa, terá naquele espaço condições de excelência para continuar a desenvolver o seu trabalho, em particular, a preparação das refeições e outras ajudas prestadas aos 50 utentes do Serviço de Apoio Domiciliário, com acordos com a Segurança Social.

Além deste equipamento, a Fundação dinamiza o Espaço de Encontros “Aqui mesmo ao lado”, desenvolvido no âmbito da parceria “Recuperação e Dinamização do Centro Histórico de Palmela”. A Direção considera que esta valência – que conta com loja social e uma forte componente de formação e animação sócio-cultural – tem registado grande sucesso, contribuindo para a revitalização daquela zona histórica e apoio na ocupação de tempos livres dos idosos, mas também de alguns jovens portadores de deficiência. No entanto, o espaço tem sido difícil de manter, a nível financeiro, pelo que foi colocada ao Município a possibilidade de requerer um apoio à atividade.

Um sonho antigo é a construção de um lar de idosos, para o qual já possuem terreno e projeto, faltando os fundos necessários à construção.

A Fundação Robert Kalley iniciou a sua atividade há cerca de duas décadas. De âmbito nacional e com sede em Palmela, defende, como missão, «promover a proteção dos cidadãos em situações de maior vulnerabilidade, nomeadamente na velhice e invalidez, e em todas as situações de falta ou diminuição de meios de subsistência ou de capacidade para o trabalho, e apoio a crianças e jovens.»


Formalizado apoio comunitário para intervenção nas encostas do Castelo



No 30 de junho, o Castelo de Palmela acolheu a cerimónia de assinatura do termo de aceitação relativo à "Intervenção de natureza estrutural para evitar derrocadas nas encostas do Castelo de Palmela". Esta intervenção, no valor de 2,8 milhões de euros, é financiada pelo Programa, sendo executada pela autarquia com fundos comunitários (85%) e nacionais (restantes 15% assumidos pela Direção-Geral do Tesouro e Finanças).

De grande complexidade técnica, o projeto está, já, adjudicado e em execução, estando, também, adjudicada a prospeção geológica/geotécnica e a instalação do equipamento de monitorização das encostas.

Recordo que, em janeiro deste ano, o Município celebrou um Protocolo de Cooperação com a Direção-Geral do Tesouro e Finanças, a Direção-Geral do Património Cultural, a ENATUR e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil, que formalizou a parceria entre estas entidades, determinante para a prevenção dos riscos e para preservação deste património comum.

Centro de Recolha Oficial de Animais de Palmela inaugurado esta tarde

O programa de trabalho da Semana de Palmela encerrou com a inauguração do CROA – Centro de Recolha Oficial de Animais de Palmela, uma ambição antiga e que vem ao encontro da política que a autarquia defende para esta área de trabalho. Localizado nos Armazéns Gerais, este novo equipamento foi totalmente equipado para garantir as condições de higiene, conforto e segurança dos animais recolhidos e a funcionalidade para os tratadores.