Várias
famílias aceitaram o convite da Câmara Municipal de Palmela e viveram uma experiência
diferente na Noite Europeia dos Museus. Entre as 21h30 e as 23h00 de 16 de
maio, a Igreja de Santiago, no Castelo de Palmela, “viajou no tempo”, recriando
o ambiente intimista do «Scriptorium» dos freires da Ordem de Santiago. Aí, foi
possível conhecer a arte da escrita e da iluminura, colocando mãos à obra na
atividade “Copistas e Iluminadores da Ordem de
Santiago”. Além dos freires, também D. Jorge de Lencastre, último Grão-Mestre da Ordem, marcou presença e conviveu com os participantes.
Depois
da Noite dos Museus, o Município está a celebrar o Dia Internacional dos Museus
e, ao longo da manhã de hoje, a maleta pedagógica “Gigantes, cabeçudos e outras
coisas do arco-da-velha” esteve em destaque no Centro de Recursos para a
Juventude de Palmela, contribuindo para a promoção da próxima edição do
Festival Internacional de Gigantes, a decorrer em julho, no Pinhal Novo. Esta
tarde, a Igreja de Santiago está a ser palco de uma Roda de Leitura (promovida
pelo Município, em parceria com a Escola Secundária de Palmela – Clube de
Teatro O Búzio do Homero II) sob o tema “À Roda do Castelo de Vento, História e
Estórias”. A iniciativa, que marca, também, o início das Festas de Encerramento
Fantasiarte, é dinamizada por Ester Inês e Rainer Daenhardt e conta com Ana
Maria Magalhães, António Sala, Eunice Muñoz, Paula de Carvalho e Ruy de
Carvalho como leitores convidados. Ao final do dia, o Terraço sul do Castelo
acolhe o Círculo Meditativo ANURA “O Toque da Terra”. Todas as atividades têm
frequência gratuita.
O
Dia Internacional dos Museus foi criado pelo ICOM – Conselho Internacional de
Museus e assinala-se, anualmente, a 18 de maio. Em Portugal, a responsabilidade
pelas comemorações é da Direção-Geral do Património Cultural. Este ano, o tema
para reflexão é "Museus para uma sociedade sustentável",
pretendendo-se promover «a consciência para os efeitos da atuação humana sobre
o ambiente e destacar o papel dos museus no desenvolvimento de novos métodos de
pensar e de agir, que garantam o respeito pelos limites e pela diversidade da
natureza».