terça-feira, 11 de outubro de 2016

Matriz da Água 2015 disponível para consulta no site do Município


No âmbito do Dia Nacional da Água, assinalado a  1 de outubro, o Município de Palmela disponibiliza, para consulta, o documento Matriz da Água 2015 no site da Câmara (http://www.cm-palmela.pt/pages/1328).
Este documento caracteriza o ciclo  da água no território e sintetiza os investimentos municipais no setor.
No final de 2015, as águas de abastecimento tinham uma taxa de cobertura de 100% nos aglomerados populacionais e de 97% para a generalidade do concelho. O abastecimento de água é assegurado pela existência de 38 captações, 22 instalações de tratamento de água e 27 reservatórios, totalizando uma capacidade de armazenamento de 27.680 m3. Em 2015, existiam 34,3 km de condutas adutoras e 591,2 km de distribuidoras. Este conjunto de infraestruturas encontra-se distribuído por 20 sistemas de abastecimento e 18 zonas de abastecimento de água.
O sistema de drenagem de águas residuais em baixa é constituído por 18 estações elevatórias e a rede em alta compreende 19 estações elevatórias e 7  Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) em exploração pela Águas de Lisboa e Vale do Tejo. A rede de drenagem de águas residuais domésticas apresentava uma extensão de 198,6 km e a “rede em alta” explorava 82,9 km de emissários.
O Município manteve o investimento nas infraestruturas, com diversas remodelações e prolongamentos importantes, em especial remodelações da rede de abastecimento e prolongamentos da rede de saneamento. Está, ainda, a participar em projetos para implementação dos sistemas de gestão patrimonial de infraestruturas e redução de perdas de água, bem como o plano de segurança da água, que se traduzirão em importantes ganhos de eficiência e qualidade.
Palmela mantém tarifas mais baixas  da AML

Para um consumo anual de 180 m3, Palmela tem o tarifário mais baixo da Área Metropolitana de Lisboa, na soma dos três serviços: abastecimento de água, saneamento e resíduos.
Apesar das imposições da ERSAR, a política tarifária reflete a visão do Município sobre a água e o saneamento, pugnando pela gestão pública, única garantia de efetivo acesso universal.
Palmela reitera, entre outros, os compromissos, com a promoção do acesso físico e económico à água e ao saneamento, no quadro de uma política de promoção do progresso social e económico  e com a proteção dos recursos hídricos, no quadro das políticas de defesa do ambiente.
A adoção de um novo enquadramento legal, que reforce a capacidade de intervenção e autonomia dos municípios no setor; o reforço dos mecanismos de cooperação intermunicipal, potenciando os sistemas já existentes e alargando a colaboração ao sistemas em baixa; a reversão do processo de fusão do grupo Águas de Portugal, respeitando a liberdade de decisão dos municípios quanto ao modelo a adotar para os sistemas multimunicipais – e, neste âmbito, com prioridade para a reversão da integração da Simarsul no grupo; a revisão do estatuto da ERSAR, devolvendo-a à sua condição de reguladora e revogando a sua intervenção vinculativa, nomeadamente, no que respeita ao modelo tarifário e preços a praticar são algumas medidas concretas que o Município defende, para reforço dos direitos  dos cidadãos e boa gestão dos recursos hídricos.
Recorde-se, ainda, que Palmela subscreveu a declaração conjunta da Associação Intermunicipal de Água da Região de Setúbal (AIA), emitida por ocasião do Dia Nacional da Água, sobre a situação atual do setor, documento que pode ser lido na integra, no site da autarquia, em (http://www.cm-palmela.pt/frontoffice/pages/1717?news_id=3556).