O Cine-teatro S. João
volta a acolher uma orquestra de 150 músicos, especialmente constituída para
interpretar a “Sinfonia Palmela”, projeto a três anos criado pelo Maestro Jorge
Salgueiro, por iniciativa da Câmara Municipal de Palmela, para assinalar o Dia
do Concelho. Este ano, nos dias 1 e 2 de junho, às 22 horas, o público terá
oportunidade de apreciar esta obra na sua totalidade, já que aos cinco
primeiros andamentos – “Do Mar Até Cá”, “Os Sinos de Santiago”, “O Lugar dos
Anjos”, “A Viagem da Máquina de Ferro” e “O Poceirão Estrelado por Van Gogh” -
apresentados em 2015 e 2016, será acrescentado o sexto e último andamento,
intitulado “Um Nome Novo”. Também os coros serão introduzidos este ano.
Inspirado pela história,
pelo nome e pela identidade de cada uma das cinco freguesia, o compositor
apresenta-nos a sua visão sobre o concelho que o viu nascer, numa perspetiva marcadamente
poética. Palmela enquanto terra de música e de músicos, com um movimento
associativo de grande dinamismo, está, também, bem patente nesta obra. Na
abertura e no encerramento da cerimónia, será interpretado o Hino do Concelho
de Palmela, escrito na primeira metade do século XX por Serra e Moura e
reconstituído por José Eduardo Ferreira em 1995.
A orquestra é composta por
músicos das Bandas da Sociedade de Instrução Musical, da Sociedade Filarmónica
Humanitária, da Sociedade Filarmónica União Agrícola e da Sociedade Filarmónica
Palmelense “Loureiros”, da Orquestra de Cordas do Conservatório Regional de
Palmela e da Orquestra Nova de Guitarras, pelo Coro da Sociedade
Filarmónica Humanitária, pelo Coro Jovens Cantores, pelo Coro Feminino do Conservatório Regional de Palmela, pelo Coro da Sociedade
Filarmónica União Agrícola, pelo Grupo Coral da
Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros” e pelo Coro Infantil da
Sociedade Filarmónica Palmelense “Loureiros”. Participam, também, as sopranos
Isabel Biu e Lucina Morais.
Natural e residente na
vila de Palmela Jorge Salgueiro iniciou-se na composição aos 14 anos e conta,
já, com uma obra vastíssima, onde se contam óperas, sinfonias, música para
orquestra, banda, coro, teatro e cinema. Compositor residente da Banda da
Armada Portuguesa entre 2000 e 2010, é, também, compositor residente da Foco
Musical e membro da direção artística do Teatro O Bando. Assina a dramatofonia
e a música de “Inferno – A Divina Comédia” que O Bando tem em cena, no momento,
no Teatro Nacional D. Maria II.
A organização é da
responsabilidade do Município de Palmela, com o apoio da Casa Ermelinda
Freitas, Vinhos, lda., ao abrigo do programa “Mecenas de Palmela”. Entrada
gratuita mediante levantamento de bilhetes.