O Município de
Palmela adjudicou um estudo para Soluções de Transporte Flexível em Território
Periurbano, no âmbito do PEDU-PAMUS, Plano de Ação para a Mobilidade Urbana
Sustentável (Portugal 2020). Pretende-se que este estudo, adjudicado por cerca
de 17.500 euros e com uma duração de nove meses, apresente uma proposta de
soluções para os problemas de mobilidade sentidos neste grande território, com
mais de 465 quilómetros quadrados de extensão, incluindo um plano de gestão e
operacionalização de serviço de transporte flexível para o concelho, bem como
um sistema de informação em tempo real sobre transportes públicos rodoviários.
Num quadro de grande
insuficiência de transporte público rodoviário, em particular, nas freguesias
rurais, este estudo visa encontrar soluções inovadoras de transporte,
promovendo a mobilidade intermodal entre espaços mais urbanos, territórios
menos densamente povoados e polos fundamentais de comunicação como são as
estações ferroviárias e os terminais rodoviários.
Este projeto vem
articular-se com outros investimentos do Município nesta área de trabalho, caso
da ligação intermodal Pinhal Novo Sul (já concluída e em funcionamento), o
projeto Hub10, cujo projeto de execução está em curso, ou a rede de ciclovias
do concelho, que continua em expansão em várias freguesias.
Transporte coletivo
multimodal cria maior coesão territorial e protege o ambiente
Com o trabalho em
curso, o Município defende a utilização do transporte coletivo com base no
conceito multimodal, contribuindo para a promoção da eficiência e da qualidade
nas deslocações em todo o território, numa lógica intra e intermunicipal, que
cria igualdade de oportunidades e maior coesão territorial.
A
promoção de sistemas de transporte sustentáveis e amigos do ambiente, com
consequente diminuição das emissões de carbono (em alinhamento com o PAESP -
Plano de Ação para a Energia Sustentável de Palmela), é mais um dos objetivos
do Município, que pretende a conjugação de circuitos articulados entre o
transporte ferroviário, rodoviário e ciclovias (através de um sistema de
transporte inovador,
flexível e adaptado, com percursos, abrigos e bilhética totalmente acessível)
com formas alternativas de transporte, sempre numa lógica de serviço público,
envolvendo os diversos agentes locais.
Além dos sistemas de
informação de passageiros nos formatos mais tradicionais (folhetos, informação
estática nas paragens, etc.), será feita uma aposta em formatos
tecnologicamente avançados, que permitam disponibilizar informação em tempo
real através da utilização generalizada das Tecnologias de Informação e
Comunicação e do acesso a informação interativa em veículos, painéis, quiosques
eletrónicos ou em pontos de informação urbana.